Ars e Bellitia
Até então, antes das séries de mudanças ocorridas no século XIV, as artes eram submissas aos dogmas e pensamentos da igreja Católica, ou seja, tudo era influenciado pela religião. Com a chegada do Renascimento, acompanhado pelo humanismo e antropocentrismo, a arte passou a ter como temática principal o próprio ser humano e sua capacidade de avaliar o mundo ao seu redor. Característica que se tornou marcante nas obras renascentistas, além do início do emprego da tela e da tinta a óleo.
Ainda podemos observar outros aspectos dessas pinturas, como a adição de perspectiva e proporcionalidade, que davam um impressionante realismo. Representações de emoções, de racionalidade e de idealização da harmonia e da beleza (greco-romana) também eram intensamente utilizadas. Igualmente, percebe-se a valorização do prazer (hedonismo), do livre arbítrio e a preocupação em retratar a realidade de maneira mais fiel possível (naturalismo). Os artistas buscavam representar em suas obras, o status quo em sua forma mais bela, assim como eles o viam. Com isso, a figura humana adquiriu solidez e poder, refletindo o sentimento de autoconfiança de uma sociedade que aumentava, gradativamente, sua riqueza e complexidade.