Philosophia  

 Cópia em mármore do busto de Platão feito por Silanião, ca. 370
Cópia em mármore do busto de Platão feito por Silanião, ca. 370

  Ocorreu a revalorização da filosofia de Platão. Foi a recuperação do platonismo, sobretudo a ênfase na experiência sensível e na crença de que o plano divino era inacessível. Isso fez com que muitos filósofos contestassem a primazia do aristotelismo, que era a base do pensamento de São Tomás de Aquino (principal teólogo da igreja da Baixa Idade Média) que se empenha em demonstrar racionalmente a existência de Deus.

  Houve então, um intenso debate sobre as duas correntes, com o resgate do platonismo, que estava assiciado à inquientação de muitos religiosos e teólogos em relação ao rigor doutrinário e institucional da Igreja Católica. Assim como os artistas, eles queriam humanizar a religião e o divino. Portanto, a valorização do platonismo não significou uma celebração do paganismo em oposição ao cristianismo, mas uma tentativa de enrijecer filosoficamente a religião. Por isso, muitos historiadores afirmam que o humanismo da renascença foi, em vários aspectos, um humanismo cristão. Assim como a arte, a filosofia do Renascimento celebrava o ser humano, mas, no fundo, desejava reconciliá-lo com Deus.

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