Renascentia
O Renascimento (ou Renascença) foi um movimento cultural laico, racional e científico que se estendeu do século XIV ao XVI (1300 a 1600), inspirando-se na cultura greco-romana.
Não se limitou somente ao campo das artes, mas englobou também a filosofia, estimulando polêmicas sobre a importância do indivíduo no mundo de Deus. No campo da ciência, estimulou a astronomia, matemática e física.
O período renascentista se caracterizou pelo apego ao Classicismo, ou seja, a revalorização dos estilos vigentes na Antiguidade Grega e Romana, como doutrinas políticas, concepções filosóficas e históricas, e assim, o Classicismo representou uma espécie de "depósito de pensamentos" sujeitos a transformações de acordo com a necessidade ou desejos da época.
Os elementos centrais dessa época, foram o Humanismo (corrente de pensamento que valorizava a ação, a liberdade, o espírito crítico, o talento e a capacidade humana de conduzir o próprio destino, em resumo, o enaltecimento das virtudes do ser humano) e o Antropocentrismo (a ideia de que o homem é o centro do universo; mentalidade o qual, se opõe ao Teocentrismo, onde ele é um ser inferior, corrompído pelo pecado, e que é Deus o ponto central de todas as coisas). Valorizava-se o homem como ser racional, isto é, dotado de um dom divino, a Rrazão, e por isso, capaz de interpretar e conhecer a natureza.
O Naturalismo (a pregação de volta à natureza), o Hedonismo (defesa do prazer individual como o único bem possível) e o Neoplatonismo (alega uma elevação espiritual, "aproximação com Deus", por meio da interiorização) são características desse movimento, que reafirma a proeminência humana, argumentando durante seu desenvolver na história.