England
Na Inglaterra, o Renascimento só floresceu efetivamento no século XVI, depois da Guerra das Duas Rosas, quando apareceram os literários Thomas Morus e Willian Shakespeare.
Thomas escreveu "Utopia", obra em que descreve "um país de lugar nenhum", onde as leis são poucas e a administração beneficia todos os cidadãos. "Utopia" exalta a paz, a compreensão e amor e condena a intolerância, o desejo pelo poder e dinheiro.
Morus mescla em seus trabalhos os ideais da civilização clássica com os do Cristianismo, formando uma sociedade perfeita em decorrência do uso da inteligência e da razão.
Foi com o teatro de Willian Shakespeare, entretanto, que sua pátria mais se envidenciou na época da Renascença. Suas tragédias conseguem traduzir verdades eternas, espelhando um gênio com liberdade de espirito e descrença dos dogmas. Nelas, os dramas psicológicos fazem vir a tona a intensidade da alma humana com todas as suas múltiplas faces. Shakespeare firmou um trabalho que ainda hoje fascina artistas e plateias em todo mundo, seja em peças dramáticas, como "Romeu e Julieta", "Otelo", "Rei Lear" ou de comédia, como "As alegres comadres de Windsor".